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    VOCÊ SABIA?

        20 novembro , 2022   |    Copiar Link



    OS NOSSOS GRANDES HERÓIS NEGROS DO BRASIL IMPÉRIO

    No período da Fundação do Brasil Império existiram circunstâncias excepcionais em que o Estado intervinha concedendo alforrias. Na Guerra da Independência na Bahia, o general Labatut prometeu a liberdade aos escravos do Recôncavo que combatessem as tropas do general Madeira.

    A sangrenta guerra pela independência contou com a força dos escravos interessados na conquista de suas alforrias. Empunharam armas na esperança de usar seus serviços de guerra como moeda de troca para obterem a alforria.

    Entre esses soldados que mais se destacaram na Guerra estava o Tenente Coronel João Batista de Faria, africano de nascimento, subiu ao posto de Tenente Coronel por sua bravura no campo de Batalha, ou Capitão João Theodosio, apelidado de “Capitão Bonaparte” do Batalhão dos Henriques que se tornou chefe da guarda do Palácio de São Cristóvão.

    Isabel Cristina Ferreira dos Reis, estudando o tema das alforrias na Bahia do início do século XIX, concluiu que a família escrava foi de importância fundamental na consecução do projeto de liberdade dos escravizados, poispara o escravo que tinha laços familiares, não bastava a liberdade individual.

    Ele buscava, persistentemente e das formas mais variadas, por meios legais, ilícitos ou até desesperados, livrar a si e aos seus familiares do cativeiro. Foram encontrados muitas ações de liberdade na Bahia envolvendo famílias escravas que se julgavam em injusto cativeiro.

    São conhecidos quatro casos de Soldados dos regimentos dos Henriques que compraram a carta de alforria de duas esposas. Durante sua visita a Bahia em 1859, Dom Pedro II foi recebido por velhos veteranos de uma unidade especial do Exército Imperial na Bahia, a “Legião dos Henriques”

    Composta inteiramente de soldados negros, as Tropas dos “Henriques” surgiram originalmente no Século XVII, nomeados em homenagem a um dos líderes da Insurreição Pernambucana, o Mestre de Campo Henrique Dias.

    Em 1818, segundo o historiador Jacob Gorender, no livro “O escravismo colonial”, os cativos ainda representavam 50,5% da população negra. Esse percentual declinou no período de Dom Pedro I chegando para 34,5% em 1850 e atingiu 15,2% em 1872.


       
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